O número favorito de Hitler era o 8. Para ele, esse número tinha um simbolismo profundo, algo que ia além de uma simples preferência pessoal. Hitler acreditava que o número 8 representava a perfeição, pois em sua forma gráfica era um símbolo de infinito, uma alusão à eternidade.

Essa fascinação de Hitler pelo número 8 não era meramente estética. Ela tinha raízes profundas no ocultismo e na simbologia ariana. Hitler estava convencido de que ele e seu movimento nazista eram parte de uma missão divina, predestinados a governar o mundo. E o número 8 simbolizava essa missão, pois em muitas culturas antigas, ele estava associado ao sol e ao poder.

Hitler também se apegou ao número 88, que representava não apenas a perfeição, mas também a unidade e o poder ariano. O número 88 é composto por dois 8, o que significa que é dobrado — uma alusão ao poder que os arianos deveriam exercer sobre o mundo.

A crença de Hitler na influência do número 8 em sua vida e em seus objetivos políticos não foi apenas algo psicológico. O número 8 também desempenhou um papel na estratégia do Partido Nazista. Por exemplo, o símbolo do partido é um círculo com um 8 dentro, o que representa a perfeição e a unidade da ideologia nazista.

Mas a obsessão de Hitler pelo número 8 teve consequências muito mais sombrias. Muitos dos crimes do regime nazista foram diretamente influenciados pelo número 8. Por exemplo, o Holocausto começou em 1938, um ano que, para Hitler, era duplamente perfeito, já que o número 8 aparecia duas vezes.

Outra consequência foi o hábito terrível de Hitler de usar o número 8 como referência em seus discursos. A maioria de seus discursos começava às oito da noite, e ele exigia que suas reuniões começassem com pelo menos oito pessoas presentes. Isso não apenas refletia sua obsessão pelo número 8, mas também tinha o efeito de reforçar sua autoridade e unidade.

Em conclusão, a fascinação de Hitler pelo número favorito 8 foi uma parte essencial de sua personalidade e ideologia. Ela se originou no ocultismo e cresceu até se tornar uma parte indispensável da ideologia nazista. Mas essa obsessão não era apenas simbólica. Ela teve consequências graves e mortais.